Livro Casos Reais: Segredo das Pedras Preciosas


Livro Casos Reais “Segredo das Pedras Preciosas“: Cumprindo a questão do sigilo e ética profissional, iremos relatar experiências, em formato discreto e controlado, de histórias reais, que requerem cuidados importantes na vida profissional de um Gemólogo que lida com o mercado de gemas.

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Cesar Augusto Maia Gemólogo

Perito e Gemólogo

Casos Reais: O Segredo das Pedras Preciosas Autor do Livro

Cesar Augusto Maia


Delegado da Europa no território brasileiro pela Associação Diamantiers de Portugal (www.associacaodiamantiers.org), Especialista em Análise e Avaliação de Diamantes Brutos pela HRD Antwerp (www.linkedin.com/in/cesaramaia/), Certificado pelo PJERJ como Perito Judicial e como Técnico de Identificação de Gemas pelo CETEM do Ministério da Ciência e Tecnologia, Diplomado com Formação Profissional em Diamante Bruto e Lapidado no GEMS VALUE, além de Diretor Vice-Presidente do Instituto Latino-Americano (www.institutolatinoamericano.org.br), e proprietário de empresas ligadas ao setor, licenciadas no KIMBERLY, na América, Europa e África, onde desenvolve trabalhos de avaliação identificando, qualificando e enquadrando pedras nas tabelas internacionais; em bruto para corte e lapidação, determinando o rendimento das gemas; e pedras lapidadas. Ganhador da Cruz do Mérito Acadêmico e Profissional da Câmara Brasileira de Cultura na posição de Comendador nas áreas de Empresário, Professor, Gestor, Diplomata e Gemólogo, pelos serviços prestados à sociedade.


Professor e profissional brilhante, com centenas de vídeos publicados, onde usa o codinome “perito.maia”, sobre os temas: pedras preciosas; profissão Gemólogo; ambiente de negócios. Fala de forma simples e objetiva do que é necessário para se tornar um especialista no setor dando as direções para alcançar o conhecimento sobre cada gema e o protocolo que um profissional deve seguir para não se desviar da ética e nem se deixar envolver com vícios do mercado. Neste campo minado que o mercado de pedras preciosas tramita, ensina, dando como exemplo bastante inusitados, o que passou em sua vida profissional como Gemólogo e Perito, ou seja, CASOS REAIS. Uma experiencia rica em detalhes, uma receita perfeita para se proteger e obter o sucesso. Irão perceber como acontece e como agir, tudo é dito sem comprometer as fontes. Um manual de sobrevivência criado com o objetivo de transferir aos seus seguidores o máximo de experiencia.

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CASOS REAIS O SEGREDO DAS PEDRAS PRECIOSAS

informamos que não iremos expor datas, nomes dos envolvidos, documentos gerados ou recebidos, fotos e outros que identifiquem ou comprometam.

Cumprindo a questão do sigilo e ética profissional, iremos relatar experiências, em formato discreto e controlado, de histórias reais, que requerem cuidados importantes na vida profissional de quem lida com o mercado de gemas.

PRIMEIRO CASO

Tivemos há tempos, um determinado cidadão, cliente, que se dirigiu ao laboratório pedindo que se fizesse o laudo de um volume de pedras brutas. Este trabalho deve ser sempre minucioso, não optando fazer por amostragem, pois podemos não expressar com exatidão a qualidade do lote e seu valor.

O trabalho levou um bom volume de dias, onde exigiu fazer separações para averiguar a qualidade do material. Ao fim chegou-se à conclusão de que se tratava de um material de baixíssima qualidade, não sendo comercial, pois não havia como ser levado à lapidação.

Isso é uma realidade do trabalho de um profissional. Ele, ao emitir o resultado, não pode apenas dar boas notícias, mas sim a notícia real e técnica. Seu trabalho independe do resultado que constará no relatório. Ele recebe pela análise e por isso deve ser cercado de cuidados, pois sendo um bom ou mal resultado pode haver pressões ou manipulação.

Foi o que ocorreu neste PRIMEIRO CASO REAL. O proprietário, ao saber do resultado, pediu que fosse alterado, justificando ter adquirido o material em um negócio onde seu valor foi garantido ser elevado. Não havia como alterar nossa posição e de forma clara foi informado que tal pedido não seria atendido. O cliente então nos informou que ao não atendermos sua solicitação não pagaria pelo serviço contratado, pois o parecer o prejudicava.

Isso nos levou a uma reflexão na época, pois até este primeiro caso, não exigíamos pagamento antecipado, pois entendíamos que ao deixar seu material conosco para analisar, tínhamos mais do que garantido que o proprietário retornaria para retirar e pagar pelo serviço. Incrivelmente nossa teoria não se realizou e nos deparamos com um novo e possível comportamento humano.

Nossa única solução foi optar em comunicar ao mesmo que retirasse seu material e pagasse pelo serviço. O cliente, no entanto, contrariado por nós, por não acolher seu pedido, disse verbalmente que enviaria “Pitbulls” para retirar seu material e que não pagaria pelo serviço contratado.

Pois bem! Não satisfeito com a ameaça velada, resolveu transformar ela em ameaça explícita, dando meu telefone para um desconhecido que disse ter sido enviado por ele. Em sua foto de perfil apresentava estar de posse de uma arma de fogo de alto calibre. Sorte nossa que estávamos fora do escritório no dia que o “Pitbull” nos visitou. No entanto, a portaria, que é de segurança, nos informou do fato e a partir daí ficamos bastante preocupados.

Assim que chegamos de viagem, tivemos que registrar nos órgãos responsáveis o fato e estes estrategicamente nos aconselharam ligar, na frente deles, e marcar a visita do cidadão que fizera a ameaça e a visita. Assim foi feito, e um grupo especial de policiais me levou a um especialista, onde colocaram câmeras e microfones em meu corpo para registrar o crime de ameaça. Saímos do laboratório escoltados pelos policiais e nos dirigimos ao escritório para realizar o encontro.

Uma situação assustadora, pois existia uma exposição muito grande, mas necessária, pois, preventivamente, não haveria condições ideais de registrar sem fazer tal ação controlada. Tudo foi feito magistralmente pela equipe de policiais. Eram vários, ficaram espalhados ao redor do estacionamento e prédio, e na sala ao lado, preparados para entrar em ação por um sinal dado por mim.

Agradeço muito estes maravilhosos e anônimos servidores públicos da LEI. Pois bem, eles chegaram. Eram três: o dono da pedra, e dois outros. Reconheci imediatamente que um deles era o da foto com armamento e que havia feito a investida ao escritório antes. O segundo homem eu não sabia de quem se tratava. Estava mais bem trajado e tinha um semblante mais simpático do que o outro.

Nosso diálogo iniciou por este que disse estar ali por ser convidado pelo padrinho do proprietário, que havia sabido que nós tínhamos retido o material e negado fazer o laudo, ou seja, que agíamos de forma errada com seu dito afilhado. Ele falava e o proprietário, o dito afilhado, estava sentado ao lado, mudo, como poderoso dono da verdade.

Eu, em minha humilde forma de dialogar, respondi que a versão que o cavalheiro havia proferido estava fora da realidade, que a verdade era algo muito diferente e que a situação ali gerada era absurdamente desnecessária.

O proprietário se manteve calado após minha resposta, o Pitbull da foto ficou da mesma forma, me olhando de forma ameaçadora, e o segundo acompanhante, que se sentou na minha frente, dando a clara forma de conduzir o diálogo, me perguntou o que ocorria então, já que as pedras não tinham sido entregues.

Comecei a explicar a ele o que ocorreu de fato, que nós fomos contratados para fazer um laudo de pedras brutas e que ao informarmos não serem de boas qualidade, o proprietário nos pediu que alterássemos nosso resultado, o que negamos. A partir daí ele nos ameaçou enviando mensagens e pessoas à nossa porta falando que não pagaria e que retiraria o material “na marra”, culminando nesta visita de vocês aqui hoje.

Para minha surpresa o cidadão arregalou os olhos e pediu para eu explicar mais o que havia dito sobre o valor do material. Eu falei que se tratava de um material de baixíssima qualidade que não era comercial. Percebi em seu olhar um enorme desapontamento, mas ele nada disse. Olhando, não mais para mim e sim para o proprietário, me perguntou se ele pagasse pelo serviço poderia retirar o material.

Respondi que o material poderia ser retirado a qualquer momento. Ele então me pediu que lhe desse um prazo de 30 dias para pagar, eu aceitei e pedi que apenas assinasse uma promissória, pois passaria a assumir em nome do proprietário a dívida. Complementei ainda minha fala com um conselho. Que ele pegasse com o proprietário, que permanecia mudo como se não estivesse ali, uma declaração em cartório, onde documentasse ser o legítimo dono, que havia adquirido as pedras de forma lícita não criminal e que elas valem o valor que havia dito.

Este cidadão disse que faria tudo e que retornaria para retirar as pedras o mais breve. Meus conselhos eram para o proteger, pois ele estava assumindo algo sem saber, ficou claro que foi informado que teriam valor elevado, ou seja, tudo baseado no que o proprietária disse, indiferente de ser ou não verdade, ele foi envolvido.

A saída deles, proprietário e acompanhantes, foi tranquila. Se despediram e desceram. A equipe policial seguiu o protocolo de verificação do entorno e nos retirou do local do encontro para relatar ao delegado o que ocorreu e ouvir e ver todos os registros dos equipamentos de escuta e vídeo.

O registro da ocorrência foi enriquecido com os fatos e mantivemos contato por algum tempo com a equipe da delegacia especializada.

O senhor, segundo acompanhante do proprietário, que assumiu a dívida veio no dia seguinte com a promissória e a cópia da declaração para nos entregar e retirar o material. Semanas depois fui procurado por este mesmo senhor. Ele disse que havia investido, assumindo arcar pelos custo do nosso serviço por crer que o material valeria algo e por ser amigo do padrinho do proprietário, que certamente cobriria estes custos.

Contudo, o proprietário havia, por ingenuidade ou de forma proposital, levado todos a acreditar possuir algo milionário. Ele, o senhor, agora teria que me pagar independentemente do valor do material corresponder ao que imaginava. Eu, ao mesmo tempo me senti aliviado e preocupado, pois acabava de ser testemunha de uma transação malfeita entre pessoas que tinham como costume visitar outras na intenção de fazer cumprir suas vontades. E o pior, me deviam pagar algo pelo qual tomaram prejuízo.

Foi aí que me vi obrigado a informar, por ser necessário e estratégico, que ele havia se livrado de um ainda maior problema imediato, que no dia de sua visita estaria sujeito a uma prisão, pois eu havia levado a conhecimento das autoridades o que sofríamos e que os policiais estavam preparados para agir caso houvesse uma sinalização de risco à minha integridade. E mais, que o processo iria tramitar e que certamente seríamos chamados perante o juízo para maiores esclarecimentos, deixando assim, para ele que não foi um simples papo e que a ação feita e outras teriam efeitos e que a paz deveria ser a melhor das opções.

Acredito que ele entendeu e concordou, pois honrou o compromisso de pagamento da promissória e manteve um diálogo gentil, aliás uma característica que desde o início havia apresentado, pois certamente era o homem que comandava o pitbull e outros, vistos e registrados, os acompanhando na saída do estacionamento, na época que nos visitaram.

Podemos concluir que nós profissionais, mesmo fazendo um bom serviço, atendendo clientes sem discriminação, podemos estar sujeitos a muitos e imprevisíveis riscos. Que haverá sempre pessoas que acreditam em outras independente de ser ou não verdade, que devemos estar preparados ou que haja formas de reação, para evitar ser envolvidos. Carecemos manter imagens, diálogos, e documentos, de nossos atos e dos que se relacionam profissionalmente conosco, para fazer prova, se for necessário.

OLÁ,

Falaremos sobre o CASO REAL que vivenciamos,

informamos que não iremos expor datas, nomes dos envolvidos, documentos gerados ou recebidos, fotos e outros que identifiquem ou comprometam.

Cumprindo a questão do sigilo e ética profissional, iremos relatar experiências, em formato discreto e controlado, de histórias reais, que requerem cuidados importantes na vida profissional de quem lida com o

mercado de gemas.

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